A ACV - Vinhos de Talha como produtor exclusivo de vinho de talha, foi dos primeiros a engarrafar e depois certificar na CVRA os seus vinho de talha.

 

 

Natural de Marmelar, concelho de Vidigueira, Alexandre Frade, em 1966/67, com 12 anos, começou a ajudar o seu pai, pequeno seareiro na sua terra e que entretanto depois de emigrante de campanha tinha comprado o trespasse de uma taberna, na rua da Biscainha em Beja.

Mais tarde com alguns dos seus amigos e outros produtores, acompanhando de perto o importante trabalho que eles estavam realizando para a preservação do Vinho de Talha, principalmente com a realização da VITIFRADES, festa dedicada a este vinho ancestral, compromete-se a dinamizar um projeto que valorize comercialmente o Vinho de Talha, procurando ajudar nos alicerces económicos da sua preservação.

Depois de umas experiências iniciadas em 2011 no monte onde reside e depois em 2014 se ter matriculado no Curso Tecnológico Superior Profissional (CTSP) de Viticultura e Enologia do IPBeja, estavam criadas as condições para começar a cumprir a promessa feita aos seus amigos da VITIFRADES. Dar seguimento à sua paixão e ao mesmo tempo homenagear a memória do Pai.

Inicia-se assim já na 2ª metade de 2015 a ACV – Produção e Comércio de Vinhos de Talha, Lda.

 

A visão que está na base deste projeto ACV – Vinhos de Talha, tem por base 3 aspetos fundamentais:

1 - O enraizamento cultural milenar profundo que a produção e consumo dos vinhos de talha tem em diversos territórios do Alentejo, com principal destaque para a região de Vidigueira, Vila de Frades, Cuba e Alvito.

2 – O crescimento no mundo do “turismo enológico” nos nossos tempos é uma realidade. O vinho de talha pode ser um bom motivo para que os estrangeiros nos visitem e também um bom motivo para que os portugueses venham até à nossa adega.

3 - Vinho de talha, não pode ser um produto massificado, não vai competir pelo preço, mas sim pela qualidade, logo pode ser uma oportunidade para os pequenos produtores.

Assim definimos os nossos objetivos:

1 - Caracterizar, consolidar e certificar este método de vinificação utilizado pelos romanos há mais 2000 anos.

2 - Valorizar economicamente este produto, com mais-valias para os produtores da região do Alentejo.

3 - Promover o produto vinho de talha, aumentando a produção e conseguindo uma adequada remuneração de todos os intervenientes no processo produtivo, nomeadamente os pequenos produtores.